segunda-feira, 5 de maio de 2014

Campanhas polêmicas sobre camisinhas


A marca japonesa Condomania Harajuku resolveu radicalizar em sua última campanha para promover o consumo de preservativos. A ação inusitada, criada pela Ogilvy & Mather do Japão, literalmente embalou casais a vácuo, numa cena que pode parecer claustrofóbica, mas tem o sentido de passar a mensagem: "Preserve o amor. Use camisinha".
O trabalho viralizou na internet e agora roda o mundo em site de todos os segmentos, inclusive os especializados no mercado de propaganda. Tocar no assunto sexo é sempre um desafio, mas nem por isso as marcas deixam a ousadia de lado. Vale a pena dar uma olhada, além dessa campanha da Condomania, em outros trabalhos que ficaram marcados por caminharem na tênue e perigosa linha que separa o impacto da polêmica.

Campanha da Condomania Harajuku:

Em 2010, uma propaganda do governo espanhol para incentivar o uso de preservativos parece ter exagerado na mão, pelo menos na opinião dos cristão incomodados com o trabalho. Divulgada em cartazes, vídeos e outdoors, a campanha repete uma mesma foto de um sacerdote segurando primeiro uma hóstia e depois uma camisinha.



Em 2012, o Conar suspendeu a veiculação da peça publicitária "Dieta do Sexo", da marca Prudence. O anúncio gerou grande polêmica na internet, por supostamente incitar a violência contra a mulher. Em formato de tabela calórica, a imagem da peça diz que tirar a roupa de uma mulher queima 10 calorias, enquanto fazer o mesmo sem o consentimento da parceira consome 190 calorias.


O filme abaixo, produzido pela Vetor Zero/Lobo, para a MTV, também chamou a atenção do público pela ousadia. Nele, algumas letras protagonizam uma espécie de sexo grupal. No final, eles forma a frase: “Amor você sabe, terça é dia de futebol com os amigos”. O objetivo é alertar o público para o uso de caminhas em todas as situações, já que 70% das mulheres portadoras do HIV são infectadas por seus parceiros, que contraem o vírus em relações extraconjugais.


A campanha "Square", da Durex, foi banida do Super Bowl. A criação é da McCann-Erickson de Manchester, Inglaterra. No filme um homem é seguido insistentemente por espermatozoides.  

O Governo da França também resolveu se arriscar nessa campanha chamada "Graffiti" e criada pela TBWAParis.



Essa campanha interativa, abaixo, foi criada pelo site de saúde britânico NHS e também gerou polêmica por abusar das cenas quentes, apenas de todas engenhosidade e criatividade do trabalho. Vale a pena dar uma olhada.  


Veja outras campanhas bem interessantes: